Dicas para evitar a constipação intestinal
A constipação intestinal é um sintoma que está relacionado ao mau funcionamento do intestino e pode ser caracterizado, normalmente, pelos seguintes sintomas:
- Fezes ressecadas
- Baixa frequência de evacuação
- Esforço excessivo para evacuar
- Sensação de evacuação incompleta.
A constipação afeta cerca de 20% da população mundial e envolve crianças, idosos e adultos de ambos os sexos. Um conjunto de fatores contribuem para o desenvolvimento da constipação intestinal, dentre eles, padrão alimentar inadequado, inatividade física, uso de medicamentos e estilo de vida.
O QUE FAZER PARA MELHORAR A CONSTIPAÇÃO INTESTINAL?
Confira a seguir algumas dicas que podem ajudar na melhoria da saúde intestinal, contribuindo para evitar ou aliviar esse problema:
- Busque ter uma alimentação equilibrada, variada e saudável, dando preferência ao consumo diário de frutas, legumes, verduras, grãos integrais, sementes, castanhas, entre outros;
- Procure beber, pelo menos, 2 litros de água por dia. O consumo adequado de água auxilia a formação do bolo fecal e contribui para a hidratação intestinal;
- Tenha um estilo de vida ativo, ou seja, além do exercício físico sistematizado, faça também atividades físicas no deslocamento e em momentos de lazer. A prática regular de atividade física promove a melhora da motilidade gastrintestinal, resultando em menor risco e frequência de constipação;
- Procure reduzir o estresse, buscando algo que proporcione prazer como caminhadas no parque, uma boa leitura ou um momento de meditação, pois o estresse pode comprometer a saúde intestinal e favorecer episódios de constipação;
- Busque (re)educar seus hábitos de evacuação. É importante estabelecer a disciplina de horários e a obediência ao reflexo da evacuação para que faça parte da rotina diária, já que é muito frequente que isso se perca, principalmente durante a vida adulta, quando outros compromissos e atividades ajudam a postergar o momento da evacuação;
- Evite o uso laxantes de forma contínua sem orientação de um profissional de saúde, pois seu uso em longo prazo pode acarretar consequências maléficas à saúde, como lesões no intestino e até mesmo o comprometimento da movimentação intestinal de forma natural.
Texto elaborado em parceria com a RG Nutri Consultoria.
Referências consultadas:
- GARCIA, Lilian Bolanheis; BERTOLINI, Sônia Maria Marques Gomes; SOUZA, Mariana Valença de; SANTOS, Margarete Simone Fanhani dos; PEREIRA, Cláudia Olsen Matos. Constipação intestinal: aspectos epidemiológicos e clínicos.Revista Saúde e Pesquisa, Paraná, v. 9, n. 1, p. 153-162, 2016.
- OLIVEIRA, Lucia Camara Castro; NETTO, Flávia Alvarenga de. Intestino Saudável- Orientações e receitas. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2011.
- SAFFIOTI, Renata Felipe; NOMURA, Roseli Mieko Yamamoto; DIAS, Maria Carolina Gonçalves; ZUGAIB, Marcelo. Constipação intestinal e gravidez. Femina. Rio de Janeiro, v. 39, n. 3, p. 163-168, 2011.
- VERGHESE, Tina Sara; FUTABA, Kaori; LATTHE, Pallavi. Constipation in pregnancy. The Obstetrician & Gynaecologist 2015; 17:111-5.
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